"adieu adios auf wedersien goodbye"

Acho que a maneira mais fácil de perder algo é quando o queremos desesperadamente..ou demasiado..infelizmente para nós, isso reflete-se em tudo, porque talvez esteja inerente a nós seres humanos, queremos sempre algo, sentimos necessidade de algo, a diversos níveis.
Provavelmente pensarão que sendo um blog, realizado por 3 caramelos, para menores de idade-para-ter-juizo, este seria um post dedicado a questões sentimentais, contudo, passaram-me inumeros casos ou temas pela cabeça primeiro que essas. Para enumerar, começemos pelo ja debatido caso de Manuel Maria Carrilho, a quem o desespero praticou uma partida de tal forma cruel que se viu encruzilhado entre os media e a opinião publica, não indo de modas e cumprindo a tradiçao de "perdido por cem, perdido por mil", toca de escrever um livro. Não vou estar aqui a maltratar o senhor, os jornalistas ja disseram de sua justiça e provavelmente o tema ja está bem gasto para voces leitores, mas vou sim focar o ponto de revelancia que falei anteriormente, o desejo imenso de algo, que se escapa quando este se torna obsessão, bem sei que os políticos podiam ser mais homens de acção, parafraseado Ricardo Araujo Pereira "..é raro ver um debutado a suar.", mas há limites, e eles são pagos pa conseguir identificá-los, para conquistar a nossa opinião, pergunto-me se não estarão os gregos antigos lá em cima a ver se descobrem a "sua" retórica cá em baixo.
Falemos de outro caso então este para alguns mais grave porque, voltando atrás, quando só temos uma camisa e o resto é roupa rasgada é logo colocar a camisa num saco de cânfora. Mais uma vez, não pretendo bater no ceguinho, mas é este o nosso sentimento quando nos voltamos para o futebol, aquilo que ainda nos resta para prestigiar o nosso país (no entender de alguns..), e quando a oportunidade surge para que esse prestigio seja exercitado, tudo se desvanece; tudo porque o queremos demasiado, necessitamos dele demasiado, precisamos dele para viver quase, é o nosso escape psicologico, a nossa salvação a seguir a Nossa Senhora (que incrivelmente parece não ter mais nada com que se preocupar do que ajudar uma selecção de futebol).
É um facto...quando queremos demasiado algo tudo se desvanece, não pensamos, não racicionamos, perdemos a razão, e isso é válido não só para Manuel Carrilho, ou para o futebol nacional, isto é válido para todos nós seres humanos, que, e contra mim falo, não conseguimos ter a serenidade e a calma de esperar pelas coisas, é claro que não caem do céu, mas Isaac Newton esperou pela maçã. Não queria que isto se torná-se daqueles textos inspiradores, é mais um desabafo em forma de post, porque é algo que se vê, algo que se sente a cada dia que passa, e em cada mundial ou europeu de futebol.